A Justiça de Santa Catarina condenou nesta quarta-feira (4) a mãe e o padrasto de Isabelly de Freitas, de 3 anos, pelo assassinato da menina ocorrido em março deste ano em Indaial, no Vale do Itajaí. Daniela Sehnen Blum foi sentenciada a 36 anos e 11 meses de prisão, enquanto Marcelo Gomes recebeu 41 anos e 9 meses.
O julgamento revelou que a criança morreu após ser brutalmente agredida, e os responsáveis ainda tentaram forjar um sequestro para despistar a polícia. Além das penas pelo homicídio qualificado, o casal foi condenado por ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime. O caso marcou a aplicação da Lei Henry Borel, devido à idade da vítima e ao vínculo parental com os réus.
O crime, que chocou a comunidade, ocorreu após Isabelly recusar-se a comer e demonstrar insatisfação, o que levou o casal a reagir de forma violenta. Após as agressões, o corpo da menina foi colocado em uma mala e enterrado em uma área de mata. O casal foi preso dois dias depois, com as investigações desmentindo a história de sequestro apresentada por eles.