A proibição do TikTok nos Estados Unidos está prevista para entrar em vigor no próximo domingo (19), após a decisão da Suprema Corte de validar a lei que exige a venda da plataforma para um proprietário não chinês. Com 170 milhões de usuários americanos, o futuro do aplicativo permanece incerto, trazendo dúvidas sobre o acesso, as operações e os impactos para usuários e empresas que dependem da ferramenta.
Ainda não está claro se o TikTok será removido das lojas de aplicativos, se continuará operando sem atualizações ou se encerrará suas atividades no país. Autoridades do governo atual e do presidente eleito Donald Trump indicaram que podem intervir para negociar a venda ou atrasar a proibição.
Entre as possibilidades, autoridades chinesas estariam considerando a venda do TikTok para Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter), devido à sua posição favorável em relação à China. No entanto, até o momento, nem Musk nem a ByteDance comentaram a respeito. Paralelamente, um grupo liderado pelo empresário Frank McCourt e pelo investidor Kevin O’Leary também fez uma oferta formal para adquirir os ativos do TikTok nos EUA, embora sem o valioso algoritmo do aplicativo, que não está disponível para negociação.
A alegação central para o banimento é o risco potencial à segurança nacional, com preocupações sobre o uso de dados de cidadãos americanos por parte do governo chinês. Apesar da ausência de evidências concretas, essas acusações reforçam a pressão sobre a ByteDance para vender os ativos da plataforma.
Com negociações ainda indefinidas, o futuro do TikTok nos Estados Unidos segue incerto. Enquanto isso, milhões de usuários enfrentam a possibilidade de perder acesso à plataforma que se tornou indispensável para o entretenimento, negócios e interação social.
Fonte: CNN