Créditos: Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. A partir desta sexta-feira (1º), novas regras de segurança para o Pix, estabelecidas pelo Banco Central (BC), entram em vigor com o objetivo de reforçar a proteção das transações e combater fraudes. As principais mudanças incluem a exigência de que transferências acima de R$ 200 sejam realizadas apenas por dispositivos previamente cadastrados. Para celulares e computadores não cadastrados, o limite diário será de R$ 1 mil, uma medida que busca restringir o uso de aparelhos desconhecidos para operações de maior valor.
Essa exigência de cadastro se aplica apenas a dispositivos novos, ou seja, aqueles que ainda não foram utilizados para transações via Pix. Os aparelhos já autorizados para pagamentos não sofrerão alterações nas regras, permitindo que os clientes continuem utilizando seus dispositivos sem interrupções.
Além das novas limitações, o Banco Central exigirá que as instituições financeiras melhorem suas tecnologias de segurança, implementando soluções que gerenciem fraudes. Essas ferramentas deverão identificar transações que sejam atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, utilizando dados centralizados pelo BC. As instituições também deverão informar seus clientes, de forma clara e acessível, sobre os cuidados necessários para evitar fraudes e verificar, a cada seis meses, se há marcações de fraude nos perfis dos usuários.
Caso haja suspeitas de fraudes, as instituições financeiras poderão tomar medidas preventivas, como bloquear transações suspeitas e aumentar o tempo necessário para autorizar operações realizadas por clientes com perfil de risco. Em situações mais graves, com comprovação de fraude, os bancos poderão até encerrar o relacionamento com o cliente.
Outra inovação em desenvolvimento pelo BC é o Pix Automático, previsto para ser lançado em 16 de junho de 2025. Essa nova modalidade permitirá que empresas, como concessionárias de serviços públicos e plataformas de streaming, realizem cobranças automáticas, mediante autorização do cliente, simplificando o processo de pagamentos e reduzindo a inadimplência.
