Cid Moreira, uma das vozes mais marcantes da televisão brasileira, faleceu nesta quinta-feira, 3, aos 97 anos. O jornalista estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis (RJ), desde 4 de setembro, lutando contra insuficiência renal crônica e uma pneumonia anterior. A causa de sua morte foi falência múltipla dos órgãos, confirmada às 8h desta manhã.
Com uma carreira que atravessou décadas, Cid apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes, tornando-se símbolo de credibilidade e referência no jornalismo televisivo. Até o momento, não há informações sobre o velório e o sepultamento.
Nascido em Taubaté, São Paulo, em 1927, Cid iniciou sua trajetória no rádio, sendo descoberto em 1944. Ao longo dos anos, construiu uma sólida carreira no rádio e televisão, trabalhando em emissoras como Rádio Bandeirantes, Rádio Mayrink Veiga, e estreando na televisão na TV Rio.
Em 1969, Cid Moreira passou a integrar a equipe do Jornal Nacional, recém-lançado pela Globo, tornando-se o principal apresentador do noticiário por 26 anos. Sua parceria com Sérgio Chapelin e seu famoso “boa-noite” se tornaram marcos na história da TV brasileira.
Além de seu papel no jornalismo, Cid também marcou presença no programa Fantástico, e ao longo da década de 1990, dedicou-se à gravação de salmos bíblicos, culminando na realização de um de seus grandes projetos: a gravação da Bíblia completa.
A morte de Cid Moreira encerra um capítulo importante da comunicação brasileira, mas seu legado permanece vivo na memória do público e na história da TV.
Fonte: G1
Foto: Acervo Grupo Globo