O influenciador digital e youtuber Felipe Neto foi autuado pelo suposto crime de injúria após ter chamado o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de “excrementíssimo” durante um simpósio da Casa Legislativa. A situação gerou polêmica e resultou em medidas legais por parte de Lira.
Em nota à imprensa, a assessoria de Arthur Lira informou que foi lavrado um inquérito policial e Felipe Neto foi autuado pelo crime de injúria, com aumento de pena previsto no Código Penal Brasileiro. A pena para injúria varia de um a seis meses de detenção, ou multa. O eventual agravamento citado pela assessoria de Lira se dá quando a injúria é cometida contra um funcionário público, em razão de suas funções.
A Procuradoria Parlamentar da Câmara dos Deputados também anunciou que acionará judicialmente Felipe Neto junto à Justiça Federal em uma ação penal.
Arthur Lira afirmou que Felipe Neto utilizou o seminário para “escrachar e ganhar mídia e likes”, citando práticas como difamação e injúria ao falar sobre o comentário. Ele ainda chamou o influenciador de “mal-educado”, ressaltando a importância da civilidade, respeito e educação nas redes sociais.
Por sua vez, Felipe Neto defendeu sua posição, afirmando que sua intenção ao citar “excrementíssimo” foi fazer uma piada satírica, sem intenção de ofender a honra de Arthur Lira. Ele destacou a importância da liberdade de expressão, citando uma declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes sobre o tema.
A situação reflete o debate constante sobre os limites da liberdade de expressão e o uso responsável das redes sociais, especialmente quando envolvem figuras públicas e temas políticos.
