Ganhou ainda mais repercussão nesta quarta-feira (29) o caso do homem preso após tentar adquirir um veículo oferecendo um serviço como forma de pagamento, na cidade de Taió. Um vídeo registrado por testemunhas mostra o momento em que o indivíduo, revoltado com a negativa, agride um veículo com um pedaço de madeira no pátio do Posto Sandri, no centro da cidade.
O conteúdo divulgado mostra claramente a fúria do meliante e o estado de total descontrole em que ele se encontrava. Durante a conversa inicial, o responsável pela loja percebeu que o homem apresentava sinais de alteração, possivelmente sob efeito de alguma substância não identificada.
O veículo em questão era uma Saveiro Cross, modelo bastante valorizado, que estava equipado com diversos acessórios, entre eles teto solar, som automotivo e suspensão legalizada na altura baixa — características que tornam esse tipo de carro muito desejado, especialmente entre o público jovem.
📹 Veja o vídeo abaixo:
Após a negativa educada e respeitosa, o cidadão invadiu o pátio, danificou parte do veículo que desejava comprar e, mesmo com a chegada da Polícia Militar, tentou depredar um segundo carro na frente dos policiais. Em seguida, já detido, o homem ainda desferiu chutes e pontapés dentro da viatura, danificando também o veículo da corporação.
O proprietário da loja afirmou que jamais conversou ou teve qualquer tipo de negociação ou aproximação com o autor do fato. Segundo ele, tudo ocorreu de forma repentina e surpreendente, sem qualquer histórico de contato anterior com o meliante.
Após os fatos, Joel se apresentou espontaneamente à Delegacia de Polícia Civil de Rio do Sul, prestou depoimento ao delegado e realizou exame de corpo de delito.
Após a conclusão de todos os procedimentos, foi liberado imediatamente.
Ambos os envolvidos foram levados à Delegacia de Polícia da cidade de Rio do Sul, onde o meliante permanece preso, à disposição da Justiça.
Joel ainda fez questão de afirmar que o episódio foi muito assustador e poderia ter terminado em tragédia:
“Imagina se ele estivesse com uma arma na cintura ou uma faca na mão? Poderia ter sido uma fatalidade.”
Ele também expressou sua preocupação diretamente ao delegado:
“Vivemos em uma sociedade onde pessoas sob efeito de substâncias seguem livres e, muitas vezes, fazem maldades contra trabalhadores, contra pessoas de bem. Isso precisa ser revisto com urgência pelas autoridades competentes.”
