O deputado estadual Mário Motta (PSD) emergiu como uma figura central na revelação de um esquema de corrupção envolvendo a aquisição de notebooks pela Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina. Sua denúncia ao Ministério Público de Contas desencadeou a Operação Família Primum, conduzida pela Polícia Civil do estado, que expôs irregularidades no processo de licitação e apontou um prejuízo de R$ 5 milhões aos cofres públicos.
A partir da investigação originada pela denúncia de Mário Motta, uma família de empresários é investigada por supostamente ter orquestrado a fraude para manipular o resultado da licitação, restringindo a participação de empresas menores. A Polícia Civil realizou mandados de busca e apreensão, confiscando bens e documentos e bloqueando os ativos dos envolvidos.
Em outubro de 2023, o Ministério Público de Contas validou a denúncia apresentada por Mário Motta, que alertou para as irregularidades na aplicação da Lei Complementar Federal nº 123/06 no processo de compra dos laptops. A atuação ativa do deputado foi fundamental para a exposição desse esquema de corrupção, reforçando o papel da fiscalização e da transparência no combate à corrupção no setor público.