Com expansão nas vendas e atuação em 19 municípios, a cooperativa busca apoio para construir sede própria e otimizar logística de distribuição dos produtos agrícolas.
O cooperativismo foi o tema da tribuna livre desta semana, na Câmara de Vereadores de Taió. A COOPERTAIÓ, usou o espaço para apresentar aos vereadores, os trabalhos que têm sido desenvolvidos, expansão e as demandas que têm travado a ampliação do crescimento.
A cooperativa foi representada pela presidente Raquel Matos. Ao fazer uso da palavra, ela destacou que o projeto iniciou em 2013 com 20 produtores rurais. “Éramos um grupo de feirantes e veio a necessidade de legalização desses produtos, com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, da Epagri a gente fundou a cooperativa”, informou.
O trabalho se concentra na desburocratização dos procedimentos, para facilitar e viabilizar a venda dos produtos agrícolas. Entre os serviços realizados estão a informação da tabela nutricional, ficha técnica de todos os produtos e a documentação das chamadas públicas.
Hoje a COOPERTAIÓ conta com 80 associados de Taió e de outros municípios da região como, Pouso Redondo, Ibirama e Aurora. Entre os produtos fornecidos estão panificação, massas, sucos, geleias, hortaliças, pescados, frutas e cogumelos. “O nosso maior mercado hoje é o PNAE que são as vendas institucionais, para escolas, quartéis, hospitais, órgãos públicos. Mas a gente também incentiva a comercialização para o mercado convencional”, destacou.
A cooperativa tem registrado um crescimento importante no volume de vendas, que cresceu 3,5 vezes nos últimos anos e saltou de R$ 1,1 milhão em 2020, para R$ 4 milhões em 2024.
Os produtos da cooperativa atualmente têm como destino 19 municípios da região. A falta de um espaço adequado para estoque e otimização da logística é hoje a principal dificuldade enfrentada para a expansão da COOPERTAIÓ. A sede hoje funciona em uma sala cedida pelo Município. “O nosso espaço é pequeno para trabalhar com estoque. Poderíamos estar comprando esses produtos dos agricultores e mantendo em um estoque e fazendo a parte da distribuição, que facilitaria muito para os agricultores”, comentou Raquel.
Um projeto já está em fase de estudos para a construção de uma sede própria, com espaço para capacitação, depósito, estoque para compra de produtos e insumos. A cooperativa se organiza para elaborar projeto e terreno, para buscar recursos como emendas parlamentares para viabilizar a construção da sede própria.
