Um marco negativo na história política de Taió, no Alto Vale do Itajaí (SC), resultou nesta semana em uma sentença judicial significativa. No centro do escândalo, um esquema de corrupção envolvendo a prefeitura local foi revelado pela “Operação Patrola 3”. A investigação descobriu práticas de favorecimento em contratos, fraudes licitatórias, superfaturamento e pagamento de propina.
O caso, que ocorreu em 2014 durante a administração do MDB, envolveu a compra de uma escavadeira hidráulica e duas pás-carregadeiras, totalizando R$ 990 mil. A licitação foi manipulada para beneficiar empresas específicas, inserindo exigências técnicas irrelevantes para restringir a concorrência. Como resultado, os equipamentos foram adquiridos a preços superfaturados, causando prejuízos aos cofres públicos.
Geziel Balcker, então secretário de Administração e Finanças, foi acusado de receber propina de R$ 30 mil para favorecer a empresa vencedora. Apesar de negar todas as acusações, a Justiça condenou Balcker a mais de seis anos de prisão e ao pagamento de multas. Funcionários da empresa também receberam penas de detenção e reclusão em regime aberto.
A sentença destaca a importância da transparência e integridade nos processos licitatórios e serve como um alerta para a administração pública. O atual prefeito, Horst Alexandre Purnhagen, ainda não se manifestou sobre o escândalo que afeta seu partido. Enquanto isso, a comunidade de Taió enfrenta o desafio de restaurar a confiança em seus líderes e evitar a repetição de tais atos corruptos.
Fonte: altovaleagora.com