Neste domingo, 28, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), divulgou um vídeo nas redes sociais abordando a situação das greves dos professores no estado. No vídeo, o governador rejeitou a principal demanda da categoria, que é a descompactação da folha de pagamento, citando que isso custaria R$ 4,6 bilhões aos cofres públicos e violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Jorginho enfatizou que o governo já tomou medidas para beneficiar os professores, incluindo um aumento de mais de 100% no vale-alimentação e a revisão do desconto de 14% para aposentados, criado pelo governo anterior. Além disso, ele anunciou que até junho será realizado um concurso para contratar cerca de 10 mil novos professores e que serão viabilizados horários remunerados fora da sala de aula para planejamento de conteúdos e provas.
No entanto, o governador afirmou que os professores que não comparecerem ao trabalho e participarem das paralisações terão seus salários descontados. Ele também mencionou que o governo planeja contratar professores temporários para garantir o funcionamento regular das escolas.
Essa posição do governo de SC reflete um impasse entre as autoridades e os sindicatos dos professores, evidenciando a complexidade das questões relacionadas à educação e às finanças públicas do estado.