A APAE de Ibirama identificou indícios de fraudes em movimentações financeiras da instituição, envolvendo transferências sem comprovação fiscal, e comunicou o caso à presidência e à Polícia Civil. A direção da entidade afirmou estar colaborando integralmente com as investigações.
Segundo a diretora da APAE, Fabiani Tenfen Soberanski, que assumiu a gestão em fevereiro de 2025, as suspeitas surgiram durante a verificação de pendências nas prestações de contas. Algumas transferências e pagamentos não possuíam nota fiscal, recibo ou qualquer documento que justificasse os valores, sendo direcionados sempre a uma mesma pessoa.
A gestão atual realizou um levantamento detalhado das movimentações financeiras e registrou boletim de ocorrência para garantir uma investigação imparcial. As supostas fraudes teriam iniciado em 2023. A diretora destacou que, embora o valor envolvido não tenha sido divulgado, o ato em si, prejudicando uma instituição de caráter social, é o mais relevante.
O delegado responsável, André Portella, informou que foi instaurado inquérito policial para apurar o possível crime de furto, com previsão de conclusão em até 30 dias.
A antiga diretora, Raquel Kunzer Przygoda, e ex-funcionários envolvidos, caso existam, não se manifestaram sobre o caso.