Novos detalhes surgem sobre o jovem que foi preso após danificar um veículo em um posto de combustível no centro de Taió na noite de terça-feira (28). Segundo relato de um ex-colega de trabalho, o rapaz já teria se jogado de uma ponte em outra ocasião.
O caso ganhou grande repercussão após a divulgação de um vídeo onde o indivíduo aparece danificando uma Saveiro Cross, estacionada no pátio de um posto no centro de Taió. O ato de vandalismo teria sido motivado pela frustração, após a negativa da loja em aceitar um serviço como forma de pagamento pelo veículo.
O ex-colega de trabalho, que preferiu não ser identificado, relatou o caso à nossa reportagem. Segundo ele, o jovem já havia protagonizado outro episódio preocupante durante uma festa na comunidade de Santo Antônio, em Taió. Na ocasião, ele teria se jogado de uma ponte e caído em uma área de banhado, onde ficou desacordado. O próprio ex-colega teria feito o resgate e aguardado a chegada da polícia.
Na ocorrência mais recente, após danificar o carro no pátio, o jovem ainda tentou atingir outro veículo na frente dos policiais e desferiu chutes e pontapés dentro da viatura, danificando também o patrimônio da Polícia Militar.
O proprietário da loja envolvida se apresentou espontaneamente à Delegacia de Polícia Civil de Rio do Sul, onde prestou depoimento e realizou exame de corpo de delito. Após os procedimentos, foi liberado. Já o autor do vandalismo segue preso, à disposição da Justiça.
O proprietário ainda desabafou após o ocorrido:
“A situação poderia ter terminado em tragédia. Imagina se ele estivesse com uma faca ou uma arma na cintura? Poderia ter sido uma fatalidade. Isso precisa ser revisto. A sociedade está à mercê de pessoas alteradas que colocam em risco trabalhadores e cidadãos de bem.”
Diante da gravidade do ocorrido e do histórico conhecido por pessoas próximas, fica a pergunta:
Como um cidadão com esse perfil e esse histórico permanecia solto pelas ruas de Taió?
A sensação de insegurança cresce, e a comunidade exige respostas. Não se trata apenas de um ato isolado, mas de um sinal claro de que falhas no sistema estão colocando em risco quem trabalha, quem produz e quem apenas quer viver em paz. Que providências serão tomadas antes que algo ainda mais grave aconteça?
