Morreu neste sábado, aos 82 anos, Nésio Alves Corrêa. O falecimento ocorreu às 17h15 no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, onde estava internado. Conhecido como Gildinho, o fundador do grupo Os Monarcas, enfrentava um câncer há cerca de 20 anos, desde que foi diagnosticado com um tumor na tireoide. Apesar dos altos e baixos no tratamento, ele continuava se apresentando com a banda, criada em 1972.
No dia 20 de novembro, Gildinho foi internado no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, devido a dores ósseas e sangramentos. Durante o período de internação, os médicos identificaram também um tumor na próstata.
Sob sua liderança, Os Monarcas lançaram 50 álbuns, conquistaram 10 discos de ouro e diversos prêmios importantes, como o extinto Prêmio Sharp e quatro troféus Açorianos. Além disso, Gildinho foi homenageado como patrono da Semana Farroupilha, recebeu o Troféu Guri e a Medalha do Mérito Farroupilha concedida pela Assembleia Legislativa. O velório está previsto para este domingo (12), no CTG Sentinela da Querência, em Erechim.
O soledadense Nésio Alves Corrêa, completaria 83 anos no dia 18 de janeiro. Filho de Turíbio Alves Corrêa e Adelina Bageston Lamaison Alves Corrêa, teve em sua caminhada na música o reconhecimento por seu trabalho como cantor, compositor e acordeonista, o gaúcho de Soledade tem uma linda história. A história começa no distante ano de 1967, quando Gildinho e seu irmão mais Chiquito, inspirados nos Irmãos Bertussi, formaram uma dupla gaúchesca, parceria que levou a formação do conjunto Os Monarcas.
Criado oficialmente em 1972, OS MONARCAS na cidade de Erechim (RS), onde desde então, grandes músicos passaram a fazer parte do grupo e continuam até hoje na grande família.