Moção apresentada por todos os vereadores foi debatida durante a sessão, vereadores defendem direito de escolha dos pais
A Câmara de Vereadores de Taió aprovou Moção de Repúdio contra a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 em crianças. O documento destaca que países têm revisto a política de vacinação, devido a ineficácia e efeitos adversos, enquanto o Brasil tem mantido a obrigação. Além de constrangimento de pais por não vacinarem os filhos contra a doença.
A Moção endereçada ao Ministério da Saúde pede que a vacinação contra a Covid-19 seja retirada do Plano Nacional de Imunização, para que se torne facultativa. O tema foi amplamente discutido durante os discursos em tribuna.
Discurso os vereadores
O vereador Tardeli Vendramim (PL) destacou casos que têm sido levantados em suspeita da vacina contra a Covid-19 e as sequelas. “Nós vimos aí em Blumenau aquele jovem estudante que morreu, no ano passado 12 dias após receber a vacina da Covid-19, teve o diagnóstico, foi mandado fazer o exame dos Estados Unidos e veio que foi por causa da vacina. Na Espanha, teve o caso de um professor que foi obrigado a se vacinar e agora ele conseguiu uma indenização, porque teve trombose por causa da vacina”, justificou.
O vereador Acelino Zanghelini Junior (MDB), considerou que a obrigatoriedade fere a liberdade da população. “Essa obrigatoriedade muito rígida, eu vejo por vezes, principalmente por parte do Governo Federal, que é mais um método de cerceamento. Se a vacina funciona, na qual a gente confia, as pessoas tem o direito de se vacinar, ou não. A gente vive ainda em um país livre, onde muitos direitos de liberdade, inclusive de expressão estão sendo cortados”, ponderou.
O vereador Éder Ceola (PSDB) defendeu que os pais devem ter o direito de escolher se vacinam ou não os filhos.”Eu acho que todos os pais têm o direito de opinar se podem vacinar ou não. Não é o Governo que vai falar se pode ou não. Nunca tomei vacina, meu filho não tomou essa vacina e não tem ninguém que faça dar essa injeção para ele”, afirmou.
O presidente da Câmara, Jaci de Liz (PSD) informou que como servidor que atua no SAMU foi obrigado a tomar as doses da vacina e que teve sequelas por conta do imunizante. “Após a terceira dose da vacina eu adquiri diabetes, 25 dias após a vacina ser aplicada chegou a 595 o meu índice de glicemia, perdi um pouco da visão, um pouco da musculatura. Eu não tive opção, mas para o meu filho eu quero ter a opção”, declarou.
O vereador Marcos Krueger (PL) esclareceu que o movimento não é contrário à vacinação, o que se deseja evitar é a obrigatoriedade. “Não somos contra todas as vacinas e sim contra a obrigatoriedade da vacina da Covid-19. Meus filhos tem a caderneta de vacinas deles todas que fazem parte do calendário, só que não podemos ser obrigados a levar as crianças para essa vacina. Tomei duas doses, na segunda passei muito mal e tive problemas decorrentes da vacina, como pressão alta”, disse.
A vereadora Maria Zenaide Stringari (PSD) afirmou que teve familiares próximos que apresentaram problemas graves de saúde em virtude da aplicação da vacina. “Eu tomei e hoje não tomarei mais nenhuma, nem que me obrigue. A sequela que fica é muito séria, meu irmão ficou com um problema de coração grave e minha irmã com problemas de trombose. É um absurdo ser obrigado a vacinar. Hoje me vacinei da vacina da gripe, mas essa a gente sabe que já foi testada e aprovada. A vacina da Covid ela não foi aprovada, ela simplesmente foi feita e nós fomos cobaias”, concluiu.