A manhã desta quinta-feira foi marcada por uma grave escalada de violência em Florianópolis, com uma guerra aberta entre facções criminosas que resultou em tiroteios, bloqueios de estradas e ataques incendiários. A facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC) teria invadido áreas dominadas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), desencadeando uma série de confrontos nas ruas e rodovias da Grande Florianópolis.
A Polícia Militar já confirmou a prisão de sete indivíduos, incluindo um homem que foi baleado durante um confronto. Quatro suspeitos permanecem escondidos na mata, e a situação continua crítica. Relatos indicam que os criminosos têm promovido atos de vandalismo para desviar a atenção das autoridades e facilitar a fuga dos envolvidos.
Os bloqueios em diversos pontos da BR-101 foram uma das táticas empregadas pelos criminosos, que atearam fogo em pneus, madeira e até embarcações, paralisando o tráfego. Uma das áreas mais afetadas é a região próxima ao Angeloni, onde uma longa fila de veículos se formou, obrigando motoristas a buscar rotas alternativas. “Quem puder evitar passar pela BR, use caminhos alternativos”, alertou um morador em um vídeo que circula nas redes sociais.
A Via Expressa, que liga a Ilha de Santa Catarina ao continente, também foi obstruída com barricadas em chamas, deixando motoristas sem opções para acessar o centro da cidade. As autoridades recomendam que os cidadãos permaneçam em casa até que a situação esteja sob controle.
Uma megaoperação da Polícia Militar está em andamento, com o apoio de helicópteros e viaturas, visando controlar a situação caótica. A tensão é palpável em toda a Grande Florianópolis, e as forças de segurança enfrentam desafios significativos diante do poderio bélico das facções envolvidas. A expectativa é que a resposta das autoridades seja rápida e eficaz para restaurar a ordem na região.
Fonte: Jornal Razão