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Trabalhadores dos Correios Entram em Greve Indefinida Após Rejeição de Proposta

Os trabalhadores dos Correios iniciaram uma greve por tempo indeterminado a partir das 22h de quarta-feira (7), após a proposta apresentada pela empresa ser rejeitada. Segundo a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), a proposta incluía apenas um reajuste salarial para 2025 e não abordava adequadamente as questões relacionadas ao plano de saúde.

Na manhã de quinta-feira (8), os Correios informaram que a operação está normal em todo o Brasil, com todas as agências abertas e serviços disponíveis. A empresa adotou medidas de remanejamento de profissionais e realização de horas extras para minimizar o impacto da paralisação.

A greve havia começado na segunda-feira (5), e, após uma assembleia na quarta-feira (7), foi decidido que a paralisação continuaria por tempo indeterminado. As principais reivindicações dos trabalhadores incluem a correção integral dos salários conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), retomada de vales alimentação extras e redução do custeio do plano de saúde.

A proposta da empresa oferecia um aumento de 6,05% nos salários a partir de janeiro de 2025, um aumento de 4,11% nos benefícios a partir de agosto de 2024, e um incremento de 20% na função dos motoristas e motociclistas. Também foi previsto um acréscimo no vale alimentação/refeição para alguns funcionários e um pagamento extra em dezembro. No entanto, a proposta deixou questões sobre o plano de saúde sem solução definitiva, o que contribuiu para a continuidade da greve.

A Findect representa cinco sindicatos que fazem parte do movimento, e outros cinco sindicatos da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) também aderiram à greve. Além disso, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telegrafistas do Distrito Federal e Região do Entorno (Sintect-DF) optou por manter o estado de greve, aguardando avanços nas negociações. O diretor de comunicação do Sintect-DF, Carlos Golveia, afirmou que ainda há espaço para diálogo, mas que a paralisação é uma possibilidade iminente caso as negociações não avancem.

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