A Operação Nacional Mata Atlântica em Pé 2025 identificou 192 hectares de desmatamento irregular em Santa Catarina, incluindo áreas de Taió e outros seis municípios do Alto Vale. A mobilização, deflagrada em setembro, foi encerrada nesta sexta-feira (26/9).
Em Santa Catarina, a operação foi coordenada pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME) do Ministério Público em parceria com a Polícia Militar Ambiental (PMA). Ao todo, 278 hectares foram fiscalizados e 178 alertas gerados pela plataforma MapBiomas foram atendidos presencialmente.
O valor das multas aplicadas no estado alcança R$ 1,3 milhão, em 83 casos de supressão irregular de vegetação nativa, registrados em diversos municípios, incluindo Taió, Pouso Redondo, Mafra e Campos Novos.
Para a coordenadora do CME, Promotora de Justiça Stephani Gaeta Sanches, a operação reafirma o compromisso do Ministério Público com a preservação ambiental. “Os resultados demonstram que a fiscalização efetiva é possível e necessária para garantir o cumprimento da legislação e a reparação de danos ao meio ambiente”, declarou.
O Comandante da Polícia Militar Ambiental, Coronel Fabrício Berto da Silveira, ressaltou que a atuação integrada reforça a proteção do bioma Mata Atlântica, promovendo a preservação da biodiversidade e a qualidade de vida da população catarinense.
A operação deste ano envolveu 17 estados, fiscalizou 1.324 alertas e identificou 12.327 hectares de desmatamento irregular em todo o país, resultando em R$ 116,3 milhões em multas. Em Santa Catarina, os resultados somam 192 hectares e R$ 1,3 milhão em penalidades.
A iniciativa visa identificar e responsabilizar autores de supressão ilegal de vegetação nativa, protegendo e promovendo a recuperação dos remanescentes da Mata Atlântica, essencial para o equilíbrio ecológico e a biodiversidade brasileira.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC – com informações do MPMG e da Abrampa